O Banco do Brasil (BBAS3) começou o ano de 2024 com força total, registrando um lucro líquido de R$ 8,8 bilhões no primeiro trimestre. Esse resultado foi impulsionado pelo desempenho positivo em áreas estratégicas como crédito, captações, serviços e controle de custos. O destaque é para o crescimento da carteira de crédito classificada, que atingiu R$ 1,0 trilhão, representando um aumento de 9,5% em relação a março de 2023.
No segmento de pessoas físicas, excluindo produtores rurais, o crescimento foi de 5,6%, enquanto a carteira de pessoas jurídicas, excluindo empresas do agronegócio, expandiu-se em 10,7%, com um saldo de R$ 131,4 bilhões com clientes de Grandes Empresas. Além disso, as operações de crédito no agronegócio cresceram 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em termos de indicadores de capital, o Índice de Basileia do Banco do Brasil alcançou 15,13%, e o Índice de Capital Principal encerrou março em 11,90%, evidenciando a solidez financeira da instituição.
Acionistas BBAS3
Atualmente, o Banco do Brasil conta com uma base sólida de mais de um milhão de acionistas, com uma ampla participação de pessoas físicas, representando 98,8% do total. A distribuição acionária está distribuída entre diferentes segmentos, com destaque para a presença de investidores locais, detentores de 74,2% das ações.
Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 02.02.2024, foi aprovado o desdobramento (“split”) de 100% das ações do BB (BBAS3), resultando na atribuição de uma nova ação para cada ação emitida, uma decisão que promete impactar positivamente o mercado.
Remuneração aos acionistas
Para o exercício de 2024, o Conselho de Administração do Banco do Brasil aprovou uma proposta ousada de elevar a distribuição de lucros aos acionistas, passando dos atuais 40% para 45%. Essa medida será realizada por meio de dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio (JCP). A decisão foi tomada com base na análise dos resultados futuros do banco, na sua saúde financeira e necessidades de caixa, considerando as perspectivas do mercado e as oportunidades de investimento.
No primeiro trimestre de 2024, o montante destinado aos acionistas totalizou R$ 3,8 bilhões, com um valor por ação de R$ 0,868, demonstrando o compromisso do Banco do Brasil em recompensar seus investidores, conforme divulgação do Banco.
Veja informações completas na Central de Resultados do Banco do Brasil (BBAS3)